Urologista em Vitória
A incontinência urinária é definida como sendo a perda de urina de forma involuntária, ou seja sem a pessoa querer, podendo provocar constrangimento social, disfunção sexual e baixo desempenho profissional, afetando assim negativamente a qualidade de vida.
Essa perda urinária pode ocorrer em ambos os sexos e em todas as idades. Contudo com uma prevalência maior entre as mulheres principalmente com aumento da idade. Como a expectativa da população vem aumentando, isso implicará em um número crescente de casos. Sendo muito deles não diagnosticados pelo paciente ter vergonha e por acreditarem que a incontinência urinária é algo normal e do envelhecimento, e não uma doença.
A idade e a história obstétrica, como os tipos de partos (mais comum nos partos normais) e número de partos, são os principais fatores de risco. Outros fatores também devem ser mencionados como a obesidade, níveis hormonais baixos, tabagismo, medicamentos, infecções urinárias, câncer de bexiga, fístulas urinárias, cirurgias e até fatores emocionais e doenças neurológicos
Tipo de Incontinência Urinária:
Incontinência urinária de esforço, é a perda involuntária de urina ao esforço físico, como tossir, rir, espirrar ou pular.
Incontinência urinária de urgência, é quando existe uma vontade grande de urinar e a pessoa não consegue segurar e acaba urinando, antes mesmo de chegar ao banheiro.
Incontinência urinária mista, é a associação dos dois tipos mencionados anteriormente.
O diagnóstico é essencialmente clínico e baseado em uma história clínica bem colhida e exame físico detalhado. Entretanto podemos lançar mão da Urodinâmica (Estudo Urodinâmico Completo) que serve para auxiliar no diagnóstico e na escolha do tratamento.
O tratamento da incontinência urinária pode ser com cirurgia ou sem cirurgia (chamado de tratamento conservador), sendo esta composta por terapêutica comportamental e com refortalecimento do assoalho pélvico com fisioterapia específica (treinamento muscular do assoalho pélvico, biofeedback, estimulação elétrica, cones vaginais e tratamento farmacológico, variando de acordo com cada caso ou tipo de incontinência urinária.
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